Explorando Maravilhas Milenares: A Saga das Pirâmides do Egito

As majestosas pirâmides do Egito, símbolos duradouros de uma civilização antiga, continuam a intrigar e encantar gerações, revelando segredos enterrados há milênios. Desde os primórdios, a curiosidade sobre esses monumentos impulsionou exploradores e arqueólogos em uma jornada para decifrar seus mistérios. A Grande Pirâmide, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, ergue-se imponente, com mais de 140 metros de altura e uma base colossal de quase 230 metros quadrados. Um testemunho impressionante da habilidade e perícia dos antigos construtores.

Pirâmide de Djoser

A história por trás dessas maravilhas remonta aos tempos de Imhotep, o visionário arquiteto responsável pela primeira pirâmide do Egito, a pirâmide do rei Djoser, há cerca de 4500 anos. Antes dela, os reis eram sepultados em estruturas retangulares chamadas “mastabas”, feitas de tijolos de barro. Imhotep inovou, utilizando tijolos de pedra, mais duráveis, mas, não parou por aí! Ele transformou a mastaba do rei em uma sobreposição de mastabas, dando a esta sepultura um formato triangular.

Grande Pirâmide

A partir daí trajetória das pirâmides desdobrou-se em uma série de experimentações arquitetônicas. O rei Senefru deixou seu legado com três notáveis pirâmides: Meidum, com uma transformação impressionante de uma pirâmide de degraus para uma estrutura mais clássica; a Romboidal, uma tentativa inovadora de criar paredes lisas, ainda que com um topo cônico por um erro de cálculo; e a Vermelha, com seu formato tradicional de paredes de rampa lisa.

Pirâmides de Snefru

Essa era de tentativa e erro na arquitetura egípcia foi um caminho para a Grande Pirâmide, resultado final desse processo evolutivo e testemunha da engenhosidade humana.

Dica de leitura:

Mark Lehner , The Complete Pyramids , 1997
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